quinta-feira, 16 de maio de 2013

Segundo imprensa argentina, indicação de árbitro foi 'pedido' de Gobbi e Andrés



Personagem central da eliminação do Corinthians na Libertadores, o paraguaio Carlos Amarilla foi indicado para o jogo de volta contra o Boca Juniors, nesta quarta-feira, no Pacaembu, a pedido do presidente alvinegro Mario Gobbi. A princípio, o escalado para comandar a partida era o colombiano Wilmar Roldán.
A informação foi revelada por veículos argentinos antes mesmo do empate em 1 a 1 que desclassificou os atuais campeões nas oitavas de final do torneio sul-americano.
Segundo as publicações – dentre elas, um dos mais importantes jornais do país, o Clarín –, Gobbi viajou na semana passada até Assunção, no Paraguai, e conversou com dirigentes da Conmebol sobre a arbitragem para o confronto decisivo na competição.http://bit.ly/13m5g1d
Acompanhado do ex-dirigente do clube, Andrés Sanchez, que responde atualmente pelas obras da Arena, ele teria ‘trabalhado’ a favor do nome de Amarilla, repetindo a estratégia utilizada pelo Atlético-MG contra o São Paulo. Na ocasião, o Galo atuou nos bastidores pedindo a nomeação de profissionais estrangeiros para o duelo - foi atendido após visita e envio de carta assinada pelo mandatário Alexandre Kalil.
Ainda de acordo com a imprensa vizinha, a atitude corintiana não agradou os representantes do Boca. O técnico Carlos Bianchi chegou a expor a sua surpresa com a escolha de Amarilla para o segundo jogo das oitavas.
“Me pareceu estranha (a indicação) porque três semanas atrás havia sido designado (Wilmar) Roldán, da Colômbia, e agora o árbitro será (Carlos) Amarilla, que é internacional e deve estar à altura para dirigir essa partida”, afirmou.http://bit.ly/13m5g1d
O experiente treinador não teve, no entanto, do que se queixar da arbitragem nesta quarta-feira. A revolta acabou ficando por conta dos corintianos, que tiveram um gol legal de Romarinho anulado e um pênalti não marcado após corte com a mão de Marin dentro da área – os brasileiros ainda contestam uma falta atribuída a Paulinho em dividida com Orión que teria colocado o time à frente no placar.
Em pronunciamento ao fim da partida, o presidente Mario Gobbi cobrou uma punição a Carlos Amarilla tão severa quanto a sofrida pelo clube após a morte do garoto Kevin Espada, 14 anos, em jogo contra o San José-BOL, na fase de grupos. Tite também manifestou a sua indignação com as falhas do paraguaio. O juiz teve de deixar o Pacaembu escoltado e protegido com spray de pimenta.

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