
O técnico revelou que perguntou ao presidente da CBF, José Maria Marin, se seria possível mudar a sede do amistoso com os sérvios. A resposta foi negativa,
A seleção brasileira não costumar ser bem recebida em São Paulo. A equipe nacional tem um histórico recente de vaias passando pelas eliminatórias as copas do mundo de 1993 e 2002, por amistosos - Mano Menezes e seus jogadores foram hostilizados em 2012, no Morumbi, após vitória de 1 a 0 sobre a África do Sul – e até mesmo jogos comemorativos, como quando Ronaldo se despediu do time pentacampeão, em 2011, sob críticas dos espectadores no Pacaembu.
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Curiosamente, a seleção fará a última partida antes da Copa do Mundo, nesta sexta, contra a Sérvia, no Morumbi e a primeira do Mundial de 2014, dia 12 de junho, com a Croácia, no estádio do Corinthians, na Capital Paulista.
E para conquistar o ‘território inimigo’, o técnico Luiz Felipe Scolari será o diplomata da CBF.
“Somos sabedores de que em São Paulo sempre que a gente joga tem certa dificuldade”, admitiu em entrevista coletiva nesta quinta. O técnico revelou que perguntou ao presidente da CBF, José Maria Marin, se seria possível mudar a sede do amistoso com os sérvios. A resposta foi negativa.
Felipão, ídolo da torcida palmeirense especialmente pela conquista da Copa Libertadores de 1999 e ainda hoje residente em solo paulistano, acredita que sua empatia com a ‘Terra da Garoa’ pode ajudar.
“Acho que isso pode ajudar. Da minha parte, serei bem mais flexível a uma ou outra situação de desconforto. Sei que tenho bom ambiente com todas as equipes em São Paulo, embora tenha trabalhado só no Palmeiras. O que podemos fazer é falar com os torcedores, mostrar que vamos jogar dia 6 e 12 aqui, o que é uma coisa maravilhosa pra São Paulo. Muita gente já esta em São Paulo pro início da Copa, a cidade está sendo beneficiada e é hora de receber o carinho de São Paulo. Sei que é difícil. Eu mesmo vou ter o sábado livre, de manhã vou ver a família, é legal voltar pra casa e minha casa é São Paulo.”
“Se nos apresentarmos bem, se tivermos vontade, organização e determinação, os torcedores vão entender que é fundamental eles estarem conosco. Se a história diz que São Paulo é um pouco arredia à seleção, é hora de mudar a história, jogar de forma consistente, fazendo com que o torcedor acredite. E ele também ter que ter uma postura de torcedor brasileiro. Vamos fazer de São Paulo nossa casa a partir de agora.”
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