quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Sete partidos oferecem legenda à Marina Silva em menos de 24 horas


Sete partidos oferecem legenda à Marina Silva em menos de 24 horas












Em menos de 24 horas, sete partidos políticos procuraram a ex-senadora Marina
 Silva para oferecer legenda à presidenciável caso a Rede Sustentabilidade não
consiga o registro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). "Há um desejo de ter a
 Marina (nas legendas)", revelou o deputado federal Walter Feldman
(ex-PSDB-SP). O ex-tucano não
 quis revelar quais siglas procuraram os seguidores de Marina, mas
disse que, nas últimas horas, eles receberam manifestações de
 solidariedade de vários partidos, entre eles de militantes do PSDB e o PT.
Veja também:
Maioria do TSE diz que ‘aritmética’ deve barrar a Rede de Marina SilvaApesar do parecer contrário do Ministério Público Eleitoral (MPE), Feldman
 disse que há um clima favorável em torno da formalização do novo partido.
 "Ninguém pediu a impugnação da Rede", pontuou. Se for concedido o
 direito da Rede disputar as eleições de 2014, o partido pode reunir sete
 deputados na bancada da Câmara dos Deputados.
Caso o TSE não atenda ao pedido de criação da legenda,
Feldman disse que a prioridade do grupo será dar continuidade à formação da Rede.
 A afirmação sinaliza a possibilidade de Marina abdicar de uma candidatura em
outro partido em 2014 e só disputar em 2018. Com Marina fora da corrida
 presidencial, o deputado acredita que o eleitorado da ex-senadora deverá
se manter fiel a ela. "Sem Marina, é provável que o eleitorado vá para o nulo,
 branco ou abstenção", previu. Já os parlamentares que estão à espera da criação
da sigla terão de buscar alternativas para concorrer ao pleito de 2014. "Cada um
 será parte da Rede em seus partidos", afirmou Feldman.
Ao lado de Reguffe (deputado federal do PDT do Distrito Federal), Feldman
 disse que já deixou o PSDB e que seguirá Marina "para onde ela for". Ele não
 pretende concorrer a um novo mandato para a Câmara Federal. Já Reguffe
disse que pretende continuar no PDT. "Se não me quiserem, paciência", disse.
Feldman e Reguffe usaram o plenário da Câmara na tarde desta quinta
 para fazer um discurso de defesa da Rede. Aos jornalistas, Feldman enfatizou que
 o novo partido escolheu um caminho diferente de outros para se formalizar e que
talvez não tenham sido "suficientemente espertos" ao não fazer "o jogo dos outros"
partidos.
Reguffe ressaltou que a Rede conquistou amplitude nacional, com diretórios 
em 16 unidades da Federação. O parlamentar enfatizou que não será bom
para a democracia se o TSE negar o registro à nova legenda. "Eleição não se ganha
no tapetão", declarou.






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